terça-feira, 19 de outubro de 2010

Assuntos relacionados a POLUIÇÃO

Lixo Urbano

O lixo além de ser um problema ambiental no Brasil também pode ser considerado um problema econômico (gastos para remoção de 240 toneladas diárias). Um simples ato de jogar um papel na rua acarreta a contratação de milhares de garis, produção de milhões de quilos de lixo e riscos a saúde humana.

Algumas cidades estão adotando fornos de incineração de lixo, permitindo reduzir o volume desse material (porém há a poluição do ar que essa queima do material gera. Outra forma de tratar o lixo é criar aterros sanitários, que diminuem o contato urbano com o lixo. Nos aterros o lixo é lançado no solo e compactado através de tratores (pode gerar problemas de contaminação do solo e lençóis freáticos).

O lixo urbano parece ser um problema sem solução. Todas as formas de tratamento atuais geram algum outro problema. Os aterros apesar das vantagens de desvantagens apresentadas são caros. A melhor forma de auxiliar com o lixo é a diminuição do mesmo.

Apesar das inúmeras tecnologias diferentes desenvolvidas para processar o lixo, a melhor saída (mais econômica) parece estar ligada a mudança de comportamento das pessoas.


Chuva Ácida

A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. As águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.

O gás carbônico (CO2) expelido pela nossa respiração é consumido, em parte, pelos vegetais, plâncton e fitoplâncton e o restante permanece na atmosfera.

Hoje em dia, a concentração de CO2 no ar atmosférico tem se tornado cada vez maior, devido ao grande aumento da queima de combustíveis contendo carbono na sua constituição. A queima do
carbono pode ser representada pela equação:

C + O2 ---> CO2

Tanto o gás carbônico como outros óxidos ácidos, por exemplo,SO2 e NOx, são encontrados na atmosfera e as suas quantidades crescentes são um fator de preocupação para os seres humanos,
pois causam, entre outras coisas, as chuvas ácidas.

O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith,químico e climatologista inglês. Ele usou a expressão para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sérios.

Um dos problemas das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de combustíveis.


Cidades Urbanizadas
 
A poluição nas grandes cidades é um tema que nos cerca há muito tempo, desde criança aprendemos na escola os problemas causados pela poluição, como também a necessidade de respirarmos ar puro para não intoxicar nosso corpo porque nosso sangue necessita de oxigênio, na qual o sistema respiratório faz o transporte e elimina as impurezas.
Se tudo funciona bem, com uma boa respiração e ar puro, evita-se não só as doenças respiratórias, mas qualquer outra, já que, organismo desintoxicado tem menos radicais livres, mais viltalidade e maior condição de defender-se das doenças.
Infelizmente esquecemos tudo isso e nos pomos a respirar um ar de qualidade inferior, principalmente nas grandes cidades em que há uma enorme concentração de carros e fábricas poluentes.
Quem de nós já exigiu dos governantes providências para os carros velhos ou caminhões que não usam filtros e exalam um ar que além de poluente é super desagradável?
E carros grandes como caminhões e ônibus que mesmo parados permanecem com o motor ligado?
Há mais de 20 anos, li uma matéria em um dos conhecidos jornais do nosso país alertando às pessoas da necessidade de sair de São Paulo no final de semana para que pudessem respirar, mas parece que isto tocou a uma pequena população.
O problema é que não existe um controle devido da qualidade do ar em São Paulo, mesmo sendo esta, uma das cidades mais poluídas do mundo.
Os parâmetros para medir o ar em São Paulo estão aquém dos exigidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e a tolerância à poluição nesta cidade está ultrapassando em mais de 100% do permitido pelos padrões internacionais suportáveis e as consequências podem ter efeitos alarmantes a longo prazo.
Em outras cidades grandes como o Rio de Janeiro, Recife e Brasília, a medição é mais falha ainda.
Em Agosto de 2010 tivemos, em São Paulo o ar mais seco desde 1940 e apesar do governo dizer que a qualidade do ar está dentro da normalidade, as internações por doenças respiratórias na Santa Casa subiram 30% em relação ao mês anterior, sendo que 80% dos casos de pneumonia são provocados pela poluição.
Partículas minúsculas originadas da queima de diesel e gasolina são cancerígenas além de causar inúmeros problemas respiratórios. E ainda mais, os poluentes podem provocar inconvenientes como:
  • olho seco
  • blefarite
  • alergias em geral
  • problemas de pele
  • ardor ou coceira nos olhos, na garganta e nariz.
Ainda tosse seca, cansaço em alta intensidade, dificuldades respiratórias em geral, dores de cabeça. Se a pessoa tem doenças cardiovasculares pode agravar e até matar e há estudos comprovando que a poluição pode causar depressão e problemas psicológicos.


Doenças

Problemas Causados pela Poluição:

  • Efeitos Tóxicos e Irritações - Poluição do ar

As substâncias tóxicas contidas nos gases e fumaças que poluem as cidades não agem apenas sobre s a saúde das pessoas e dos animais que as habitam, mas sobre as plantas. Algumas dessas substâncias provocam clorose, uma espécie de doença dos vegetais que torna suas folhas amareladas. Outros causam necrose ou manchas escuras como se fossem queimaduras.

Esses efeitos podem ser tão severos a ponto de provocar a morte dos vegetais ou, às vezes, até de grandes áreas de floresta, de acordo com a direção dos ventos predominantes que arrastam poluentes.

No estado de SP grande parte de mata foi destruída por gases e matérias tóxicas provenientes das indústrias localizadas na cidade de Cubatão. A morte da vegetação, por sua vez provocou o deslizamento do solo em várias partes da serra, o que resultou em avalanches que
soterraram vales e rios.

  • Efeitos da Poluição

O primeiro é sobre o próprio ar, na alteração de sua composição e na perda de sua transparência. A partir daí, danifica os materiais pela corrosão enfraquecimento a perda da coloração. As plantas sofrem o efeito em suas folhas. Nas cidades poluídas, as plantas vão-se definhando até morrer.

A ONU prevê, para cada habitante de uma cidade, pelo menos 12m2 de área verde. São Paulo possui 1,5m2 . A saúde humana e animal, entretanto, é a maior vítima da poluição. A poluição pode ocasionar: a irritação dos olhos doenças crônicas do aparelho respiratório, insuficiência no transporte do oxigênio pela hemoglobina, perturbações nervosas e outros. Em casos de inversão térmica demorada foram registrados casos de morte na Inglaterra e Estados Unidos.

Os efeitos econômicos são representados pelos gastos dos Poderes Públicos e da População com remédios e pelos prejuízos à produtividade, ocasionados pela ausência ou mudanças de comportamento dos empregados. Os efeitos sociais são a irritabilidade e o mau humor, que dificulta o relacionamento entre as pessoas.

  • Poluição Prejudica o Desenvolvimento dos Pulmões

As crianças que cresceram na área mais poluída tinham uma probabilidade cinco vezes maior de ter pulmões com funcionamento prejudicado, de acordo com estudos. Isto faz com que aumente o risco de doenças pulmonares,ataque cardíaco e morte, disseram as autoras dessa pesquisa ao
New England Jornal of Medicine”. Segundo os cientistas, este foi o estudo mais longo já feito sobre o impacto da poluição do ar na saúde infantil.

  • Desenvolvimento Prejudicado

A equipe da escola de Medicina Keck, da universidade do Sul da Califórnia, descobriu que crianças expostas desde o nascimento ao ar poluído tinham desempenho pior em testes respiratórios. As doenças respiratórias como bronquite e rinite levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos.

  • Poluição Atmosférica

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que três milhões de pessoas morrem anualmente devido aos efeitos da poluição atmosférica. Isto representa o triplo de pessoas que morrem em acidentes automobilísticos. Um estudo publicado na revista inglesa “The Lancet”, em 2000, concluiu que a poluição atmosférica na França, Áustria e Suíça, é responsável por mais de 40.000 mortes anuais, nesse três países. Cerca de metade dessas mortes deve-se à poluição causada pelas emissões dos veículos.

Entre os poluentes atmosféricos estão o monóxido de carbono, ozônio, dióxido de carbono, óxido de nitrogênio e os particulados. Alguns destes poluentes surgem principalmente da queima de combustíveis fósseis, particularmente das usinas elétricas a carvão e automóveis. Os óxidos de nitrogênio podem levar a formação de nível de ozônio ao nível do solo.



  • Doenças causadas pela poluição da água

Amebíase, ascaridíase ou lombriga, ancilostomose, cólera.


Queimadas

As queimadas provocam um profundo desequilíbrio ambiental.

A prática de realizar queimada promove uma série de problemas de ordem ambiental, tal fato tem ocorrido em diferentes pontos do planeta, os países subdesenvolvidos são os que mais utilizam
esse tipo de recurso.

As queimadas são mais frequentes em áreas rurais que praticam técnicas rudimentares de preparo da terra, quando existe uma área na qual se pretende cultivar, o pequeno produtor queima a
vegetação para limpar o local e preparar o solo, esse recurso não requer investimentos financeiros.

Do ponto de vista agrícola, o ato de queimar áreas para o desenvolvimento da agricultura é uma ação totalmente negativa, uma vez que o solo perde nutrientes, além de exterminar todos os microrganismos presentes no mesmo que garante a fertilidade, dessa forma, a fina camada da superfície fica empobrecida e ao decorrer de consecutivos plantios a situação se agrava gradativamente resultando na infertilidade.

Outra questão que deriva das queimadas é o aquecimento global, pois a prática é a segunda causa do processo, ficando atrás somente da emissão de gases provenientes de veículos automotores movidos a combustíveis fósseis. Isso acontece porque as queimadas produzem dióxido de carbono que atinge a atmosfera agravando o efeito estufa e automaticamente o aquecimento global.

As queimadas praticadas para retirar a cobertura vegetal original para o desenvolvimento agrícola e pecuária provocam uma grande perda de seres vivos da fauna e da flora, promovendo um profundo desequilíbrio ambiental, às vezes em níveis sem precedentes.

No caso específico do Brasil, as queimadas tem sido responsáveis pela diminuição de importantes domínios brasileiros, principalmente a floresta Amazônica e o Cerrado, duas áreas intensamente exploradas pela agropecuária, o segundo é o mais agredido, pois segundo estimativas restam menos de 20% da vegetação original, pois o restante já foi ocupado por lavouras e pastagens e o primeiro nos últimos anos tem atraído muitos produtores, isso certamente causará grandes impactos em uma das áreas mais importantes do mundo e que deve ser conservada para as próximas gerações.


Transportes

O sector dos transportes sendo componente essencial da vida e economia moderna, têm no entanto, um impacto ambiental de grande amplitude, na medida em que contribui para a degradação da qualidade de vida e da saúde humana, como resultado da má qualidade do ar, níveis de ruído excessivos, congestionamento de tráfego e deterioração de zonas verdes.


  • Principais poluentes liberados pelos transportes

Os veículos motorizados são responsáveis por 50% da contaminação da atmosfera que se regista nas cidades, prevendo-se um aumento na ordem dos 20% até 2010, devido ao aumento constante do parque automóvel.

Os veículos automóveis provocam continuamente a formação de poeiras, constituídas por gases, nocivos aos seres vivos, tais como óxidos de carbono. óxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, óxidos de azoto, Hidrocarbonetos e partículas sólidas.


  • Os transportes e suas consequências

O tráfego é indiscutivelmente a maior fonte de poluição sonora nos centros urbanos.

Os ouvidos são órgãos extremamente sensíveis ao ruído, e a exposição acima de 456 decibéis poderá desenvolver doenças como:
Efeitos Psicológicos :

Perda de concentração/reflexos
Irritação permanente
Impotência sexual

Efeitos Fisiológicos:

Perda auditiva até a surdez
Dores de cabeça/fadiga/loucura
Distúrbios cardiovasculares

Um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) provou que a poluição causada pelos transportes, provoca mais mortes do que os acidentes rodoviários.

Alguns dados preocupantes

21000 mortes prematuras por ano (doenças pulmonares cardíacas)
300000 casos de bronquites em crianças
15000 entradas em hospitais por doenças de coração
395000 ataques de asma em adultos, 16200 em crianças


  • O que fazer para combater a poluição?

O consumo de energia por parte dos transportes contribui em muito para a contaminação da atmosfera, mas, se forem utilizados combustíveis menos poluentes essa contaminação pode baixar.


Combustíveis menos poluentes:

biodiesel
gás natural
hidrogênio
eletricidade


Outra medida será sensibilizar a população para a utilização dos transportes públicos no centro das cidades,

Poluição do solo


  • Formas de disposição de resíduos industriais
    A disposição sobre o solo de materiais orgânicos e/ou inorgânicos, bem como a passagem sobre esse solo de massa fluida, que provoque alterações na constituição básica desse solo, modificando suas propriedades originais benéficas ao uso das espécies que dele dependem ou com ele se contatem, inclusive influenciando a qualidade das águas sob esse solo, caracteriza a poluição deste solo (Gil Portugal).
    Geralmente, sob a denominação de resíduos industriais se enquadram sólidos, lamas e materiais pastosos oriundos do processo industrial e que não guardam interesse imediato pelo gerador que deseja, de alguma forma, se desfazer deles.
    Há três classes de resíduos industriais: os inertes, os não inertes e os perigosos.
    Cada uma dessas Classes traz dificuldade diferenciada ao empresário para se ver livre do resíduo, desde o transporte até o destino final. Os métodos clássicos empregados vão, desde a reciclagem no próprio processo em outra unidade da fábrica, passando pela venda ou doação, a incineração e a disposição em aterros. Cada um desses destinos guarda procedimentos bem definidos na legislação ambiental.


Manifesto de resíduos
    O transporte de resíduos para fora do local onde foi gerado é controlado pela sua espécie, quantidade, transportador e receptor, através de um documento denominado Manifesto de Resíduos. Conforme a tipologia dos resíduos gerados, o gerador é obrigado, por lei, a se enquadrar no Sistema de Manifesto de Resíduos. A GPCA está apta a enquadrar sua empresa no Sistema de Manifesto de Resíduos e orientá-lo quanto aos procedimentos.


Inventário de resíduos
    Praticamente, toda atividade industrial é obrigada pela lei ambiental a apresentar periodicamente ao órgão de controle ambiental um relatório que demonstre quantidade, tipo, características físico-químicas, formas de armazenamento e estoque e ainda, a destinação dos resíduos gerados e que estão estocados e com destinação ainda não definida.
    A GPCA está apta a realizar o Inventário de Resíduos de sua empresa dentro das exigências do órgão de controle ambiental.


  • Planos de redusão de resíduos
    A fim de obrigar as empresas a adotarem cada vez mais tecnologias limpas, elas são obrigadas, por lei, a apresentar seus Planos de Redução de Resíduos e as metas anuais, em percentuais, dessas reduções, informando ao órgão ambiental quais as mudanças nos procedimentos produtivos para que haja essas reduções de geração.
    A GPCA está apta a elaborar o Plano de Redução de Resíduos de sua empresa, dentro das exigências do órgão de controle ambiental.


  • Formas de disposição de resíduos domésticos e hospitalares
    Toda sorte de resíduos urbanos pode, embora não muito propriamente, ser denominada de Resíduos Domésticos. Excetuam-se, a grosso modo, os resíduos industriais e os hospitalares. São os resíduos domésticos aqueles resíduos sólidos ou pastosos gerados nos lares, escritórios, escolas, hotéis, restaurantes, nas varreduras etc. Já, os chamados resíduos hospitalares são aqueles gerados nos hospitais, incluindo-se aí os oriundos dos laboratórios de análises clínicas, consultórios odontológicos, médicos e de ambulatórios.
    As destinações desses resíduos domésticos podem ser os aterros sanitários, as usinas de reciclagem ou a incineração. Já, os resíduos hospitalares devem ter destinação mais cuidadosa, seguindo princípios específicos, desde sua coleta.
  • Projetos de aterros sanitários


    Da mesma forma que um aterro para resíduos industriais tem que ter sua engenharia específica, os Aterros Sanitários devem prever projetos bem elaborados para a proteção da população e do meio ambiente como um todo.
    A GPCA está apta a realizar Projetos de Aterros Sanitários.

Poluição da água


  • Projeto de estações de tratamento de efluente industriais, com aprovação do orgão de controle
    A Poluição hídrica pode ser definida como a introdução num corpo d’água de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades dessa água, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem dessas águas ou com elas tenham contato, ou mesmo que venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais contatadas. (Gil Portugal).
    A água é um bem fundamental nas indústrias, na agricultura, nos lares e em todas as atividades humanas.
    De qualquer forma se usa água. Até nos processos produtivos onde não se incorpora água ao produto e onde seus sistemas de controle da poluição atmosférica são a seco, utiliza-se água, pelo menos para o resfriamento de equipamentos, fazer vapor e para o uso geral dos empregados.
    Os efluentes líquidos industriais, dependendo de como foi utilizada a água, demandarão tratamentos com tecnologias as mais variadas. A própria água de chuva pode transformar um escoamento pluvial em poluidor.
    Muito em breve estará em plena vigência no País a chamada Lei das Águas que obrigará a todos os usuários ao pagamento de taxas pelo volume tomado do corpo d'água e pelo acréscimo de poluentes que a atividade acrescentou à água originalmente tomada.
    Dessa forma, para amenizar esse ônus extra que está por vir, os controles da carga poluidora e do consumo deverão ser bem cuidados.
    Os tratamentos dos efluentes líquidos deverão ser eficientes e a busca da recirculação das águas servidas deverá ser permanente.
    Como exemplo, de Projetos de Estações de Tratamento, com aprovação do órgão de controle, vamos citar um projeto realizado pela GPCA para um frigorífico de porte médio destinado à matança de bovinos (cerca de 300 cabeças por dia).
    A GPCA desenvolveu, para esse caso, uma tecnologia própria que cuida do controle ambiental em todas as fases dos procedimentos de matança e preparação dos produtos derivados, bem como as destinações adequadas de todos os resíduos gerados.
    O destino do sangue, desde a sangria até a sala de limpeza são dois tanques de cozimento. A partir daí, o sangue coagulado por cocção é transportado para alimentar suínos.
    Existe, também, uma destinação adequada para o rúmem e os materiais decantados nas diversas fases do tratamento, bem com os originados dos leitos de secagem.
    Basicamente, o tratamento começa com gradeamento e separação dos efluentes conforme suas origens. Os efluentes, devidamente separados, vão sofrer decantações em ambientes distintos, por processos meramente físicos.
    Os efluentes depois de deixarem em tanques apropriados suas porções decantadas, são misturados para um primeiro tratamento, que é biológico.
    Após isso, há um procedimento físico-químico para o tratamento, leitos de secagem com retorno de líquidos e finalmente obtém-se o efluente tratado dentro dos padrões exigidos.
    O não atingimento do padrão obrigará a passagem do efluente final por um filtro biológico anaeróbio.
    Todo o controle do efluente final é feito por laboratório especializado do Rio de Janeiro.
    O custo total do projeto foi de cerca de R$ 150 mil.
    A GPCA está apta a projetar Estações de Tratamento de Efluentes Industriais para qualquer atividade.
    Vale acrescentar que o gerenciamento das obras pelo autor do projeto é sempre desejável, vistas as concepções e as mudanças "just in time" que se desejarem por quaisquer motivos. A GPCA não realiza obras, mas pode gerenciá-las se assim o desejar o cliente, como foi o caso do frigorífico cujo o exemplo do projeto foi citado.


  • Análise de perfomance das estações existentes e projetos de melhorias
    Algumas vezes uma estação de tratamento de efluentes industriais não opera eficientemente. São necessários, então, mudanças de procedimentos operacionais e ou melhorias no projeto original. A eficiência é medida através de análises nos efluentes finais e mesmo até nos afluentes, para se saber, neste caso, se o que chega à estação não sofreu alterações que, de alguma forma, não coadunam com o que anteriormente havia sido previsto. Além disso, outros aspectos devem ser levados em conta, como por exemplo, se a manutenção está adequada ou se algum insumo não condiz.
    A GPCA está apta a verificar todos esses pontos e colocar em prática os acertos.


  • Enquadramento no programa de auto controle
    No caso de Efluentes Hídricos realiza-se, em alguns casos, o Programa de Auto Controle que, no Rio de Janeiro, é denominado PROCON-ÁGUA.
    O PROCON-ÁGUA é uma obrigação legal imposta pelo órgão estadual de controle onde o próprio empresário contrata uma empresa especializada e reconhecida pelo órgão de controle, para amostrar e analisar, de tempos em tempos previamente determinados, os parâmetros, também previamente estabelecidos, nos descartes de efluentes. Os resultados das análises são encaminhados pelo empresário ao órgão de controle.
    A GPCA está apta a enquadrar sua empresa no Sistema do PROCON-ÁGUA e orientá-lo quanto aos laboratórios que realizam amostragem e análises.


  •  Projeto de estações de tratamento de efluentes sanitários
    As águas servidas no consumo humano, derivadas das necessidades diárias, fisiológicas e não, oriundas dos lares, escritórios, restaurantes, hotéis, escolas, fábricas, hospitais etc., carregam consigo fortes cargas orgânicas e até patogênicas. Dessa forma, sua devolução aos corpos d’água deve ser precedida de tratamento para aliviar essas cargas poluidoras.
    As formas de tratamentos são várias, dependendo das exigências do órgão de controle ambiental e baseadas em diversos fatores, geralmente correlacionados à situação dos corpos receptores do efluente final tratado.
    Um exemplo de projeto de estação de tratamento de efluentes sanitários para comunidade e que obteve aprovação do órgão de controle foi desenvolvido pela GPCA e que pode ser citado, foi o da Estação de Tratamento dos Esgotos Sanitários da Comunidade Padre Josimo Tavares em Volta Redonda.
    O bairro denominado Padre Josimo possui uma boa infra-estrutura no que se refere a calçamento, transporte, água, escolas, igrejas etc. Todavia, pela sua própria origem de área de posse, sua população é predominantemente de classe pobre.
    O bairro está situado no topo de uma elevação e suas casas e lotes se posicionam em três vertentes distintas.
    As casas e lotes na vertente sul, denominada Padre Josimo Área 3, vislumbram um lago aprisionado entre essa vertente, uma montanha oposta com boa vegetação e pilhas de escória de siderurgia usada como matéria prima na produção de cimento.
    Num acordo com o órgão público de controle (com intermediação da GPCA), a fim de compensar a existência incômoda das pilhas de escória, o bairro foi contemplado, naquela vertente, com o projeto de uma Estação de Tratamento de Esgotos Sanitários (realizado pela GPCA).
    Alguns dados técnicos do projeto:
População atendida: 2.100 pessoas.
Custo estimado da obra, incluindo o projeto: R$ 60 mil.
    O projeto prevê caixas de dissipação para amenizar a velocidade de descida dos esgotos; gradeamento; medidores de vazão; caixas de areia; fossas sépticas anaeróbias em paralelo; filtros biológicos tipo Cynamon em paralelo e filtros de areia. O sistema prevê uma redução de carga orgânica (DBO) e sólidos na ordem de 85%.
    Após isso, o efluente é lançado no lago citado, a montante do escapamento de suas águas para uma tubulação que irá alcançar o Rio Paraíba do Sul, depois de um percurso de dois quilômetros. Estima-se uma redução final de carga orgânica e sólidos, ao chegar ao Rio Paraíba do Sul, em 100%.
    A grande vantagem do sistema é não possuir equipamentos mecânicos, não consumir energia elétrica e não necessitar de operadores.
    O projeto foi aprovado pelo órgão oficial de controle ambiental do estado.
    A GPCA está apta a realizar e aprovar junto ao órgão de controle, Projetos de Estações de Tratamento de Esgotos Sanitários, desde as mais simples, até as destinadas a um grande número de contribuentes.
    Como orientação é importante observar que no caso citado da estação de tratamento de esgotos sanitários de uma comunidade, a colocação em funcionamento e os treinamentos do pessoal da comunidade são fundamentais, visando uma vigilância espontânea do sistema.
    Vale também acrescentar que o gerenciamento das obras pelo autor do projeto é sempre desejável, vistas as concepções e as mudanças "just in time" que se desejarem por quaisquer motivos.
    A GPCA não realiza obras, mas pode gerenciá-las se assim o desejar o cliente.


  • Análise da performance das estações existentes e projetos de melhorias
    Nas Estações de Tratamento de Esgotos Domésticos é necessário, logo após sua implantação, acompanhar a evolução da performance até o atingimento das condições de tratamento desejadas no projeto. A razão disso é que existe um tempo de maturação que depende do comportamento das bactérias que realizam a mineralização da carga orgânica o que, por sua vez, depende das condições físicas, químicas e biológicas do ambiente.
    Após o funcionamento pleno do tratamento, o acompanhamento da performance é mais espaçado no tempo, mas não pode deixar de existir, visto que condições estranhas podem ocorrer durante a vida útil da Estação, como sejam, a entrada de componentes indesejáveis no sistema ou sua própria saturação, sendo que, este caso irá obrigar a uma parada para manutenção geral.
    A GPCA está apta a realizar esses serviços.
  • Diques de contenção para tanques


    A poluição das águas assume outras formas não descritas até agora.A contaminação dos corpos d’água por motivos antrópicos (devido ao homem) pode se dar pelos defensivos agrícolas, pela pecuária, pelos adubos e muitos outros, exigindo formas diferentes de tratamento. Como exemplo, vale citar o caso dos tanques de armazenamento de líquidos, com óleos, combustíveis, ácidos etc. que devem, por lei, serem protegidos por diques, a fim de que, havendo vazamentos crônicos ou acidentais, se evite a fuga desses líquidos para um corpo d’água. Existem normas específicas para projetar tais diques e a aprovação do projeto é da responsabilidade do órgão de controle ambiental.
    A GPCA está apta a realizar esses projetos.


  • Separadores óleo/água
    A poluição das águas assume outras formas não descritas até agora. A contaminação dos corpos d’água por motivos antrópicos (devido ao homem) pode se dar pelos defensivos agrícolas, pela pecuária, pelos adubos e muitos outros, exigindo formas diferentes de tratamento. Como exemplo, vale citar o caso dos processos que resultam efluentes contendo óleo e água e que têm que prever a separação desses dois líquidos, antes do seus descartes, haja vista que a legislação ambiental proíbe o lançamento de óleo nos corpos receptores acima de determinada quantidade por volume de água.
    Muitas separações de óleo e água são feitas por processos meramente físicos, outras, porém, necessitam processos físico-químicos. Em qualquer caso, projetos especiais têm que ser realizados para se alcançar a eficiência que atenda aos padrões da legislação.
    A GPCA está apta a realizar esses projetos.


  • Canais e tanques de contenção de sólidos
    A poluição das águas assume outras formas não descritas até agora. A contaminação dos corpos d’água por motivos antrópicos (devido ao homem) pode se dar pelos defensivos agrícolas, pela pecuária, pelos adubos e muitos outros, exigindo formas diferentes de tratamento. Como exemplo, vale citar o caso das pilhas de granéis, pátios, telhados e vias nas indústrias, onde, normalmente, a ação das águas de chuva ou as usadas para limpezas, fazem com que materiais sólidos sejam arrastados e venham a alcançar os corpos hídricos, assoreando-os e causando danos aos seus leitos e mesmo à qualidade das águas, conforme o tipo de material arrastado.
    Projetos de canaletas de coleta das águas contendo sólidos e prevendo tanques de retenção desses sólidos são exigências normais da legislação ambiental.
    A GPCA está apta a realizar esses projetos.
 

Poluição do ar


  • Projetos de sistemas de controle da poluição atmosférica
    
    A poluição atmosférica (ou do ar) pode ser definida como a introdução na atmosfera de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades dessa atmosfera, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com essa atmosfera, ou mesmo que venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais que tenham contato com ela. (Gil Portugal).
    As fontes de poluição atmosférica são inúmeras e inúmeras são também as formas de impedir ou de aliviar a poluição. A legislação ambiental é rica em detalhes que começam por dois grandes ramos: o controle das emissões e a qualidade do ar, ambos regulamentados pelo CONAMA.
    Fontes de poluição atmosférica não controladas, com certeza, de uma hora para outra, serão identificadas pelos órgãos fiscalizadores e o controle será exigido. Dessa forma, há que se contratar um projeto para controlar a fonte emissora. Existem dezenas de maneiras para controlar a poluição atmosférica e a escolha de um deles tem que ser acertada, por motivos da eficiência exigida e principalmente pelo custo envolvido. A GPCA está apta a realizar esses projetos.


  • Diagnóstico de sistemas de controle de poluição atmosférica existentes e sugestões e/ou projetos de melhorias 
 
    Um sistema de controle da poluição do ar envolve um sem número de componentes e comportamentos a serem cuidados permanentemente. A operação inadequada e a manutenção imprópria podem levar a uma falsa impressão de bom funcionamento e ao invés disso, simplesmente estar se jogando energia fora sem o aproveitamento desta e energia e também que compense o custo e o valor do investimento na implantação do sistema. A eficiência é medida através de análises das emissões, das perdas por fugas ou por fatores intrínsecos de algum equipamento ou componente do sistema. Normas de operação e manutenção devem ser revistas, trocas adequadas de componentes e até mesmo modificações no projeto podem ser necessárias.
    A GPCA está apta a verificar todos esses pontos e colocar em prática os acertos.
    Recentemente a GPCA realizou o diagnóstico geral dos sistemas de controle da poluição atmosférica em uma grande empresa de beneficiamento de minérios em Volta Redonda e recalculou todo o projeto existente para uma reformulação geral visando tornar esses sistemas eficientes.

  • Enquadramento
 no programa de auto controle
    
    No caso das emissões para a atmosfera realiza-se, em alguns casos, o Programa de Auto Controle que, no Rio de Janeiro é denominado PROCON-AR.
    O PROCON-AR é uma obrigação legal imposta pelo órgão estadual de controle ambiental, onde o próprio empresário contrata uma empresa especializada e reconhecida pelo órgão de controle, para amostrar e analisar, de tempos em tempos previamente determinados, os parâmetros de emissão para determinados padrões. Os resultados das análises são encaminhados pelo empresário ao órgão de controle. A GPCA está apta a enquadrar sua empresa no Sistema do PROCON-AR e orientá-lo quanto aos laboratórios que realizam amostragem e análises.

Poluição

    A Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes.
    Tomando como base a espécie humana, tal definição, aplicada às ações praticadas pela espécie humana, levaria à conclusão de que todos os atos oriundos desta espécie são atos poluidores; o simples ato de respirar, por exemplo. A fim de que se estabelecessem limites para considerar o que, dentro do razoável, fosse considerado como poluição, foram estabelecidos parâmetros e padrões. Os parâmetros para indicar o que está poluindo e os padrões para quantificar o máximo permitido em cada parâmetro.
    Para deixar mais claro, vamos citar um exemplo: uma determinada indústria lança nas águas de um rio águas com temperatura de 40o C, acima da média da temperatura normal dessas águas. Isso será uma forma de poluição consentida se para aquele rio no parâmetro temperatura, o padrão (máximo) de lançamento for 45oC.